ÁREA DE ATUAÇÃO

Fraturas

As fraturas mais comuns do ombro e cotovelo são causadas principalmente em acidentes esportivos ou quedas da própria altura. Algumas lesões podem passar despercebidas inicialmente pelo paciente. A presença de dor, inchaço e dificuldade para movimentação indicam a necessidade de atendimento médico.


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Dúvidas Frequentes

  • Quanto tempo após a cirurgia de fixação da clavícula o paciente pode retornar às atividades físicas?

    O tempo depende da consolidação óssea. De maneira geral, após 6 semanas da cirurgia existe consolidação intermediária, permitindo a movimentação livre do ombro e realização de exercícios leves, sem carga excessiva. A consolidação completa ocorre, na média, em 3 ou 4 meses após a cirurgia, sendo permitido retorno às atividades esportivas com contato e quedas. Atividades com os membros inferiores sem apoio do braço, como exercícios de musculação ou bicicleta ergométrica, podem ser realizadas de 2 a 3 semanas após a cirurgia.

  • Quais os riscos da luxação acromioclavicular no longo prazo, caso não seja operada?

    Apesar da instabilidade da clavícula, a luxação acromioclavicular não costuma causar limitação da movimentação do ombro ou dor recorrente. O principal sintoma da instabilidade acromioclavicular é incômodo e perda de força em atividades de apoio do membro superior que exijam força excessiva. Muitos pacientes com graus intermediários de instabilidade, com luxações do tipo III, apresentam função normal do ombro. A decisão sobre o tratamento cirúrgico deve ser baseada na instabilidade avaliada clinicamente e nas características do paciente.  

  • Pacientes mais velhos com fratura proximal do úmero devem ser operados?

    O tratamento cirúrgico da fratura proximal do úmero é bastante controverso. Apesar do tratamento cirúrgico ser indicado em  casos com desvio ósseo significativo, alguns estudos demonstram resultados semelhantes nos pacientes não operados. A indicação deve ser bastante criteriosa, com base no tipo de desvio ósseo, características da fratura e do paciente. A idade é um dos fatores considerados, existindo uma tendência maior à indicação não-cirúrgica em pacientes idosos.  

  • Após a cirurgia de fixação de uma fratura do ombro, é necessário retirar a placa de fixação?

    Na maioria dos casos não é necessário retirar a placa. Pacientes que apresentam dor ou alteração da pele causada pelo implante podem solicitar a retirada, ou pacientes que apresentem alguma complicação, como infecção ou falha de consolidação da fratura. A cirurgia de retirada é realizada com anestesia geral, com rápida recuperação. 

Conheça o Profissional

Fernando Brandão de Andrade e Silva

CRM-SP: 112045

  • Graduação em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
  • Especialista em cirurgia do ombro e cotovelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP (IOT-HCFMUSP).
  • Doutorado em Ortopedia pelo Departamento de Ortopedia e Traumatologia da FMUSP (DOT-FMUSP).
  • ​Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
  • ​Título de especialista em cirurgia do ombro e cotovelo pela Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC).
  • ​Médico do Grupo de Ombro e Cotovelo do Hospital da Clínicas da USP. Atuação na área de ensino e pesquisa.
  • ​Dr Fernando atua no tratamento das lesões do ombro e cotovelo, há mais de 15 anos, e desenvolve pesquisas na área, no Departamento de Ortopedia da USP.
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