As fraturas mais comuns do ombro e cotovelo são causadas principalmente em acidentes esportivos ou quedas da própria altura. Algumas lesões podem passar despercebidas inicialmente pelo paciente. A presença de dor, inchaço e dificuldade para movimentação indicam a necessidade de atendimento médico.
O tempo depende da consolidação óssea. De maneira geral, após 6 semanas da cirurgia existe consolidação intermediária, permitindo a movimentação livre do ombro e realização de exercícios leves, sem carga excessiva. A consolidação completa ocorre, na média, em 3 ou 4 meses após a cirurgia, sendo permitido retorno às atividades esportivas com contato e quedas. Atividades com os membros inferiores sem apoio do braço, como exercícios de musculação ou bicicleta ergométrica, podem ser realizadas de 2 a 3 semanas após a cirurgia.
Apesar da instabilidade da clavícula, a luxação acromioclavicular não costuma causar limitação da movimentação do ombro ou dor recorrente. O principal sintoma da instabilidade acromioclavicular é incômodo e perda de força em atividades de apoio do membro superior que exijam força excessiva. Muitos pacientes com graus intermediários de instabilidade, com luxações do tipo III, apresentam função normal do ombro. A decisão sobre o tratamento cirúrgico deve ser baseada na instabilidade avaliada clinicamente e nas características do paciente.
O tratamento cirúrgico da fratura proximal do úmero é bastante controverso. Apesar do tratamento cirúrgico ser indicado em casos com desvio ósseo significativo, alguns estudos demonstram resultados semelhantes nos pacientes não operados. A indicação deve ser bastante criteriosa, com base no tipo de desvio ósseo, características da fratura e do paciente. A idade é um dos fatores considerados, existindo uma tendência maior à indicação não-cirúrgica em pacientes idosos.
Na maioria dos casos não é necessário retirar a placa. Pacientes que apresentam dor ou alteração da pele causada pelo implante podem solicitar a retirada, ou pacientes que apresentem alguma complicação, como infecção ou falha de consolidação da fratura. A cirurgia de retirada é realizada com anestesia geral, com rápida recuperação.
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