A epicondilite lateral é a degeneração e inflamação dos tendões extensores do antebraço, originados no cotovelo. O epicôndilo lateral do úmero é uma saliência óssea palpável na face lateral do cotovelo, onde o tendão extensor comum se origina. Movimentos repetitivos de extensão do punho, como realizados no jogo de tênis e em diversas atividades de vida diária, levam à degeneração deste tendão. O termo "cotovelo do tenista" ("tennis elbow") é utilizado para designar a epicondilite lateral.
O sintoma mais comum é dor na face externa do cotovelo sobre o epicôndilo lateral, ocorrendo em movimentos simples, como pegar objetos, sacolas, ou ao tocar a região inflamada. Alguns pacientes passam a ter dor em movimentos básicos, como abrir a maçaneta de uma porta, ou cumprimentar uma pessoa com aperto de mãos. A dor pode se estender para o antebraço.
O diagnóstico é realizado principalmente pela história clínica e testes de exame físico. Exames de ultrassom ou ressonância magnética auxiliam na identificação da lesão, que pode apresentar, basicamente, 3 estágios: I) Tendinopatia ou degeneração, sem rupturas; II) Ruptura parcial; e III) Ruptura completa, com descolamento da origem do tendão junto ao osso.
O tratamento da epicondilite lateral é realizado com reabilitação, correção dos mecanismos que causaram a lesão, e ativação controlada da musculatura. A maioria dos casos (70 a 80%) apresenta melhora espontânea ou após reabilitação. Nos casos com dores persistentes, podem ser utilizadas técnicas como infiltrações, terapia de ondas de choque, uso de órteses ou tratamento cirúrgico.
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