O ombro é a articulação com maior mobilidade do corpo humano e, por isso, apresenta grande dependência dos músculos e tendões para seu funcionamento adequado. Esta particularidade o torna mais suscetível a lesões tendíneas e instabilidade do que outras articulações, sendo fonte frequente de dor e limitação funcional.
No momento, não existe comprovação de substâncias que cicatrizem tendões. Diversas modalidades têm sido estudadas, como o "plasma rico em plaquetas" (PRP), as células tronco (células mesenquimais) e a infiltração com ácido hialurônico. Os resultados ainda são controversos.
A artroscopia é a cirurgia realizada por vídeo, de forma menos invasiva que a cirurgia aberta. Diferentes patologias podem ser tratadas por artroscopia. A reabilitação pós-operatória depende da patologia e do tipo de procedimento realizado. Cirurgias para descompressão de estruturas ou retirada de corpos livres permitem recuperação rápida, com período curto de imobilização (até 2 semanas). Já as cirurgias de reparo dos tendões do manguito rotador ou dos ligamentos do ombro exigem um tempo maior de recuperação, em torno de 01 mês de imobilização e reabilitação com fisioterapia por volta de 03 meses.
Sim, qualquer lesão articular ou instabilidade aumenta a chance do desenvolvimento de lesões degenerativas no futuro (1). Ainda assim, o risco de lesão avançada com perda de mobilidade não é significativo. Pacientes com múltiplos episódios de luxação, por períodos prolongados, têm mais chance de desenvolver osteoartrose do que aqueles com episódios isolados tratados no início do quadro.
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